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ISRAEL LOPES
( BRASIL – RIO GRANDE DO SUL )
Em novembro de 2013 Israel Lopes participou da 59º Feira do Livro na Praça da Alfândega na capital Porto Alegre, autografando uma obra histórica de valor incomparável: “Pedro Raymundo e o Canto Monarca – Uma História da Música Regionalista, Nativista e Missioneira.” Advogado graduado pela UFSM: Universidade Federal de Santa Maria e nascido em Passo Novo, localidade no interior do município de Santo Antônio das Missões, quando este ainda denominava-se “5º distrito” e pertencia a São Borja a famosa “Terra dos Presidentes,” Israel Lopes pesquisador brilhante e escritor por vocação, eterno apaixonado pela história e cultura do Rio Grande do Sul, vem sendo mencionado graças a riqueza de seus trabalhos em teses de alunos de várias universidades brasileiras, das quais citaremos apenas algumas: UFSC, UFRGS, UPF, UNISUL, FEEVALE, UNIPAMPA.
Ainda criança ele deliciava-se com histórias infantis de onças, raposas e jabutis escritas por José Bento Monteiro Lobato (1882-1948), um dos mais influentes autores nacionais, célebre criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo, entre outras dezenas de livros direcionados tanto a adultos quanto crianças. Estudante da Escola Rural Israel Lopes escrevia redações com temáticas gauchescas. Leitor voraz desde jovem, também apreciador dos programas de músicas caipiras nas rádios de São Paulo, tornou-se estudioso do gênero. No final dos anos 70 daria início as suas primeiras pesquisas e por volta de 1983 mergulharia definitivamente nesse e em outros temas, sendo autor de obras mais que preciosas, eu diria que “verdadeiros tesouros” como o Livro: “Teixeirinha – O Gaúcho Coração do Rio Grande.”
ANTOLOGIA EM VERSOS. Volume 15. São Paulo: Movimento Poético em São Paulo, 1997. Organizador : Poeta Wilson de Oliveira Jasa. 64 p. Ex. bibl. de Antonio Miranda
Trovas de Mandy
Peixe-roncador que vivia
Tocando “moda” caipira,
Que, da viola retinia
Cururu, samba e catira.
Tocou a MODA-DE-VIOLA
A cana-verde e a mazurca.
Tirou notas da cachola
Até no Cassino da Urca.
Imenso artista plástico
Pintou o “Joaquim Carreiro” .
Fez um poema fantástico
Ao “Papai Noé” matreiro.
Orquidófilo ativista
Que amou as flores em seleção
Gigante filatelista
Que tinha rica coleção.
Com o Sorocabinha e o Cóbra
Nos CINQUENTA ANOS da Lira
Ganharam pela grande obra
O troféu da ARTE CAIPIRA.
Foi professor e Prefeito
Nessa “NOIVA DA COLINA”.
À sua memória, o preito
Da minha QUADRA SULINA.
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Página publicada em agosto de 2023
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